sábado, 10 de novembro de 2007


Mas Belle de Jour, no azul viajava

Seus olhos azuis como a tarde

Na tarde de um domingo azul

Belle de Jour

quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Minha irmã do meio é uma figura...

Tem várias pérolas...

A de ontém foi a seguinte:



Hoje é o dia mais importante da minha vida médica, eu operei um
coelho!


Amo muito!!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Gosto muito muito do meu trabalho.

As crianças me surpreendem a cada dia e com elas às vezes (quase sempre!) acho que mais me divirto e cresço do que trabalho.

Um dia desses, na hora de contar a novidade da semana, compartilhei com um grupinho muito especial, que eu havia tomado uma injeção no braço e que estava coçando muito, mas que o médico disse que eu não poderia coçar de jeito nenhum...
DE REPENTE um deles pulou em frente de mim, pegou meu braço e disse todo solícito: Então deixa que eu coço pra você!



AI MEU DEUS!!!!




É por essas e outras que amo o que faço!

Obs: A Tati me ensinou a fazer links!!!! Quero fazer vááááários pra treinar!!!!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

hoje faz um mês de um encontro muito gostoso.

Saldo positivo do mês: samba-rock
sala são paulo
speranza
brand upon the brain
teatro municipal
forró
...
Saldo negativo: eu sempre quero mais.
Simplesmente, gostoso!

sábado, 3 de novembro de 2007

Casamento

Hoje fui a um casamento. De uma amiga linda e queridíssima. Pessoa boníssima que também tá esperando um bebezinho que vai chegar daqui a pouco. Um amigo dela falou essa poesia lá. Sem querer ser chata, valeu pelas mil palavras decoradas do padre...

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e
até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o
que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é
sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas
do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o
cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista
em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma
completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e
na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.


Carlos Drummond de Andrade