Começo algumas coisas que não termino.
Algumas dessas coisas inacabadas me rondam até que eu vá lá e dê um fim a elas, nem que seja me convencendo de que elas não precisam acabar necessariamente como eu tinha planejado (e tá acabado!) ou realmente, levando (tentando levar) até o final meu plano inicial.
Começo dizendo tudo isso porque não sei pra onde esse começo vai me levar.
Só sei que depois de ler tantos blogs de amigos ou de pessoas que só conheço através das palavras, me deu uma vontade grande de também estar aqui.
As palavras que escolhi para nomear esse lugar, formam o nome de um livro lindo que eu tô lendo de novo, quase 10 anos depois da primeira leitura.
E são as palavras do seu autor, Érico Veríssimo, que eu escolhi para rechear meu primeiro post:
Começava a tomar a vida pelos ombros e tentava beijá-la na face... Era um
beijo de sacrifício que ele ainda dava com alguma repugnência, num
desfalecimento de medo, violentando a sua natureza mais íntima. Mas havia nesse
beijo um estranho elemento de fascínio. E ele sabia - se sabia! - que um dia,
não muito remoto, ele ainda beijaria com amor essa mesma vida incoerente,
sórdida, brutal e apesar disso, ou talvez por isso mesmo, bela.
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